quinta-feira, 26 de agosto de 2010

ALBINO GABRIELA II

Lembram que há um par de semanas, fui à cidade vizinha de Araçatuba, renovar meu passaporte? http://www.albinoincoerente.com/2010/08/albino-gabriela.html

Disseram que eu deveria voltar à Polícia Federal na sexta da semana seguinte pra buscar o documento, mas não pude. Ando tão ocupado, que adiei a viagem até quinta da semana passada.

Na verdade, pensei em deixar a viagem pra sexta, mas lembrei-me de que tenho 2 alunas particulares ás 14:00 e ainda não começara o semestre com elas. Não poderia protelar mais o início das aulas. Desse modo, acordei às 5:30 na quinta pra poder ir à pé à rodô e pegar o ônibus das 7:45 pra Araçatuba.

Nesse horário, há o que a empresa chama de “coletivo”, metade do preço do busão convencional. A razão é que o coletivo não tem ar condicionado, é quase mesmo um desses ônibus de transporte urbano; sem poltrona marcada e pára em tudo quanto é lugar. Se o motorista vê alguém dando tchau prum amigo, pensa que é sinal e já parra o carro.

Ao subir, perguntei ao chofer se ele podia para em frente ao prédio da Polícia Federal pra eu descer. Afirmativo. Inclusive, há um ponto exatamente ali, ele contou.

Cerca de uma hora mais tarde, na fresca e seca manhã ensolarada da noroeste paulista, desci do outro lado da avenida dupla onde fica o enorme prédio da PF. Facílimo.

Não demorei nem 20 minutos pra pegar o passaporte. Como levara o cartão com o telefone do moto-táxi, bastou ligar, no momento em que pus o pé fora da sala de entrega.

Como de praxe, disse ao atendente que era bem branquinho e seria fácil pra me localizar. De camisa de manga comprida e óculos de sol, esperei pela motocicleta, sob a frondosa árvore que sombreia boa parte da calçada frontal ao prédio.

Demorou mais do que supunha, e cheguei a pensar que acharam ter sido trote. Por não conhecer nada da cidade, sequer fazia idéia de que a central ficava do outro lado de Araçatuba. Estava prestes a ligar novamente, quando vi uma moto parar na esquina. Era meu transporte pra rodoviária!

Chegara à PF por volta das 9:35 e só não peguei o coletivo das 10:15 de volta à Penápolis, devido a esse peueno lapso temporal. Tudo bem, peguei o das 11:00 e, antes das 13:00 estava em casa almoçando e com o passaporte azul descansando na sua nova casa: minha caixa de documentos.

Agora, preciso inventar um modo de gabrielar usando o passaporte. Vamos ver se me corre algo, né?

(Uma das canções que ouvi durante a viagem foi essa delícia de 2007, com sabor de pós-punk anos 80. Achei essa guitarra tão retrô! Me lembrou Pylon, lá do início de minha década favorita.)

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