terça-feira, 31 de maio de 2011

PENA É PRA PÁSSARO!


"Não precisamos ser tratados como coitadinhos" diz Cláudia Rodrigues

Claudia Rodrigues foi a convidada de honra do 1º Encontro de Pacientes e Cuidadores, organizado pela Biogen Idec, em comemoração ao Dia Internacional da Esclerose Múltipla, que aconteceu nesse sábado , 28 de maio, em um hotel na capital paulista. Portadora da doença há 10 anos – e há dois anos em um tratamento mais forte por conta de um agravamento – Claudia mostrou que está forte na luta contra a doença e que continua encantando o público com seu alto astral.
“Eu descobri há 10 anos que tinha a doença, tive um surto há dois anos, fiz o tratamento, continuo me cuidando e estou ótima. Me afastei da tevê, mas já estou de volta e muito feliz. Quando fala de ‘esclerose múltipla’ já tem gente te chamando de coitadinha, mas não tem nada de coitada, não”, disse com muito bom humor.
Do diagnóstico à recuperação
Claudia Rodrigues já mostrava todo seu potencial desde sua estreia como a Karina, na série infantil “Caça Talentos”. Com a Marinete, em “A Diarista”, a atriz se manteve por três anos na grade de programação da Rede Globo.
Thalia, que sempre queria ‘beijar muuuuito’, na “Escolhinha do Professor Raimundo”, em 1999, e a sincera Sirlene, de “Sai de Baixo”, no ano seguinte, apresentaram novas facetas da atriz. Seu xeque-mate foi a ‘distraída’ Ofélia, do humorístico “Zorra Total”.
Em 2006, durante as gravações de “A Diarista”, a atriz começou a sentir dormência nos braços e falta de memória, principalmente com os textos da série, o que nunca havia acontecido. Depois de vários exames, o diagnóstico: Claudia era portadora da doença Esclerose Múltipla – uma doença neurológica crônica que afeta o cérebro e o cordão espinhal.
Hoje, Claudia é mãe de Isabella, de 9 anos, e além de enfrentar um período de reabilitação, ela comemora a volta ao “Zorra Total”, após uma severa crise que a tirou das telinhas por quase dois anos. Em um bate-papo aberto e bem descontraído, a atriz revela seus medos e conta como superou a doença.
Qual foi sua primeira reação, há 10 anos, quando foi diagnosticada com esclerose múltipla?
Claudia Rodrigues: Quando descobri eu estava fazendo uma peça, “Os Monólogos da Vagina”. Senti uma dormência no braço, procurei um médico e eles disseram que poderia ser princípio de infarto. Fui para o Rio, fiz vários exames e veio o diagnóstico final. A primeira pergunta que eu fiz para o médico foi ‘vou poder ser mãe?’, ele falou que sim, eu agradeci e disse ‘posso ir então?’(risos). Eu só queria saber isso.
Como foi passar dois anos afastada da tevê?
Foi complicado, chato! A gente quer voltar a fazer o que a gente sempre fez, então foi muito ruim.
Em algum momento pensou em desistir de tudo?
Você pensa nisso às vezes, mas eu tenho uma filha, não posso ficar quieta no meu canto. Minha filha me controla, ela quer saber meus horários, fala que não acha certo algumas coisas (risos).
iG: A maternidade te fez encarar a doença de outra forma?
Nossa, foi outra coisa. Você acha que você ama pai, mãe, namorado, namorada, mas o dia que você tem um filho, não tem igual.
O que fazia para se distrair durante os quase dois anos longe da tevê?
Eu li muito, montei muito quebra-cabeça, tenho uma sala em casa que é só disso. Também vi muitos filmes e aproveitei a Isa.
Como foi receber a confirmação de sua volta para a tevê como Ofélia, no “Zorra Total”?
Eu fiquei feliz da vida, muito mesmo. Deus me colocou na Ofélia, está tudo certo, estou feliz, amarradona. A personagem é muito burra (risos). Esses dias o Latino gravou comigo, ele – que é meu amigo – entrou no estúdio pedindo ajuda e eu disse que a Ofélia era burra e que eu não podia falar o texto dele (risos).
Você já se sente preparada para voltar ao ritmo acelerado da TV, como o da série “A Diarista”?
Eu quero voltar agora! É só o que eu quero.
Como você se define depois de todos esses obstáculos?
Eu estou feliz de estar aqui hoje. Antes eu não gostava de falar da Esclerose, porque as pessoas podem falar: ‘ai tadinha, ela não vai porque ela não anda’, e eu não estou aqui andando? Eu rezei muito para Deus, eu queria muito voltar a ser o que era, e ele me deu a Ofélia de volta. Estou feliz, mas sempre pergunto se tem alguma coisinha a mais (risos). ‘A Diarista’ eu acho que volta, o público sempre me fala que vai mandar cartas, colher assinaturas para trazer o programa de volta.

TELINHA QUENTE 20

Resultado de imagem para ronald reagan cartoon
Roberto Rillo Bíscaro

Crescendo nos anos 80, 3 figuras políticas eram inevitáveis nos noticiários: Ronald Reagan, Margaret Thatcher e Mikhail Gorbachev (este mais do meio da década em diante). Ronnie estava por todo lado. Quando saí pra fazer o teste com minhas lentes de contato, em 1981, meu tio assistia á posse do quadragésimo presidente ianque, pela Globo. As lentes não duraram muito porque não me adaptei, mas Reagan ficou 8 anos no poder e definiu a década do neoliberalismo, da escalada belicista e das vantagens escancaradas pros ricos.
Na segunda metade da década, quando da revelação do escândalo do envio de armas ao Irã e do financiamento dos Contras nicaraguenses, comprei uma camiseta com a cara de Reagan, uma bomba e os dizeres “procura-se terrorista”.
Em outra ocasião - creio que em meados dos 80’s – fui a um sarau poético na biblioteca municipal, onde colocaram uma bandeira norte-americana no chão pra quem quisesse pisá-la enquanto declamava. Não recitei nada, porque jamais escrevi poesia, mas não deixei de pôr os pés no lábaro estrelado e enfaixado. Não duvido nada de ter saído com amigos após o evento e conversado animadamente sobre Cindy Lauper, Michael Jackson, Lionel Richie, bebendo Coca e comendo X-burguer... Santa adolescência, Batman!    
E como esquecer a gafe cometida na visita ao Brasil em 1982? Num banquete em Brasília, o presidente propôs um brinde ao “povo da Bolívia”... O descaso virou desabafo de Rita Lee, na canção Pirarucu: “Entre os "russo e americano"/Prefiro gregos e "troiano"/Pelo menos eles "num fala"/Que "nóis é" boliviano!”

Sempre interessado em conhecer melhor e/ou relembrar os anos 80, assisti ao documentário Reagan (2011), produzido pela HBO e dirigido por Eugene Jarecki. A proposta é desmistificar e lançar luzes sobre uma das figuras mais icônicas da história recente dos EUA. Sob esse aspecto, o documentário falha, uma vez que o próprio biógrafo de Ronnie, Edmund Morris, admite ter desistido de penetrar a carapaça de piadas, comentários autodepreciativos e platitudes, que blindavam a persona pública projetada pelo falecido presidente. Fica-se imaginando se, em realidade, havia mais do que isso em sua personalidade. Se sim, talvez apenas Nancy tenha tido a chave do cofre.
Mesmo acrescentando tão pouco, Reagan fornece um panorama histórico e fatual importante, além de utilizar com maestria, imagens da época em que Ronald era ator e garoto-propaganda da General Electric, nas décadas de 40 e 50. Suspeito de haver fornecido secretamente nomes ao famigerado comitê da caça aos comunistas durante o macartismo, Reagan foi presidente do sindicato dos atores, décadas antes de demonstrar sua usual truculência para com alguns movimentos sindicais durante sua gestão presidencial.
O documentário mostra sua veloz transição de “liberal” pra muito conservador e algumas das contradições propositalmente ignoradas pelos defensores do governo mínimo, que não intervém no mercado (como se a decisão de não intervir não fosse intervenção...). Eleito durante um período de recessão econômica, Reagan prometia redução de impostos (que aconteceu, especialmente pros ricos) e cortes da intervenção do governo na economia. Isso realmente ocorreu, mas em áreas como educação, saúde e seguridade social. Os investimentos governamentais transferiram-se maciçamente pra área militar e a estrutura governamental efetivamente aumentou na era Reagan. Engodos que geraram déficit polpudo e aumento no número de norte-americanos vivendo abaixo do limite da pobreza.   
O diretor não se furta em mostrar que o homem cuja família foi ajudada pelos planos governamentais durante a Grande Depressão da década de 30, nos anos 80 afirmava que a culpa de não se ter moradia era dos próprios sem-teto!

Apresentando entrevistas com o filho, um meio-irmão, assessores e economistas, Reagan é um bom guia introdutório pra Década Perdida (odeio esse cognome!). Dá calafrios, mas, no caso de nós 40tões, é o que temos pra lembrar e conhecer com senso crítico de nosso período formativo. Quero ver quem não voltará a 1984 ao ouvir 99 Luftballons, da alemã Nena, na trilha sonora.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

ADOÇÃO INCLUSIVA



Campanha promove adoção de crianças ”esquecidas”


Crianças brancas, do sexo feminino e com pouca idade. Esse é o perfil mais procurado pelas 26.938 famílias que estão na fila de adoção. Mas a realidade das 4.583 crianças e adolescentes que vivem hoje em abrigos é bem diferente. Enquanto a maioria (76%) dos interessados inscritos no Cadastro Nacional de Adoção (CNA) procura filhos adotivos até 3 anos de idade, apenas 3,6% das crianças estão nessa faixa etária.
Para sensibilizar as famílias interessadas na adoção sobre esse quadro, a organização não governamental (ONG) Aconchego e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República lançam uma campanha contando histórias bem-sucedidas de homens e mulheres que acolheram crianças que não se encaixam no perfil mais procurado. É o caso da bancária Rita Cássia da Rocha, de 46 anos. Há quatro anos ela adotou Patrícia, que à época tinha 5 anos e é negra. A menina também tinha um problema de saúde, a síndrome do alcoolismo fetal, causado pelo abuso de álcool cometido pela mãe biológica durante a gravidez.
Rita conheceu Patrícia ao participar de um projeto da ONG Aconchego com crianças que vivem nos abrigos do Distrito Federal. “Desde que a gente se conheceu, o amor foi crescendo e aí a gente resolveu que ia passar por cima de todas as dificuldades, até financeiras, e adotá-la. Sempre quisemos adotar uma menina e pensamos em dar uma chance a uma criança que tinha menos chances de ser adotada”, explica Rita.
De acordo com os dados do CNA, 21,5% das crianças disponíveis para adoção têm algum problema de saúde, e poucas famílias têm disponibilidade para aceitar filhos com essa condição. Soraya Pereira, presidente da ONG Aconchego, acredita que as famílias estão cada vez mais abertas a adotar crianças com perfil diferente daquele tradicionalmente procurado. Segundo ela,  o objetivo da campanha é “chamar a atenção para essas crianças esquecidas” e levar informações às famílias paras desmistificar esse processo. “Hoje, as pessoas já conseguem entender que o foco da adoção não é uma criança para uma família, mas uma família para uma criança”, afirma. Segundo ela, há mais espaço hoje para crianças negras, mas ainda há pouco interesse na adoção de maiores de 5 anos.
“As pessoas têm a ilusão que podem controlar o desenvolvimento e o crescimento da criança se acompanhá-la desde bebê. Mas a gente não tem essa certeza com filho biológico. Ninguém garante que um filho acompanhado desde o início não terá dificuldades lá na frente, não vai desenvolver uma patologia”, aponta Soraya.
A bancária Rita concorda com o argumento e recomenda às famílias que pensam em adoção que ampliem o perfil da criança procurada. “Essas pessoas estão se privando de uma experiência maravilhosa. Se hoje eu tivesse um pouco menos idade, adotaria outra criança”, afirma.
Dados de maio do CNA mostram que São Paulo é o estado com maior número de crianças e adolescentes  em condições para a adoção: 1.221. Em seguida vêm o Rio Grande do Sul (758), Minas Gerais (562) e o Paraná (433).
(Encontrado em http://www.inclusive.org.br/?p=19652(

CAIXA DE MÚSICA 34

Ela Vai Para o Trono ou Não Vai?
Roberto Rillo Bíscaro

Quando ouço algumas canções de The Fame, primeiro álbum de Lady Gaga, a discrepância entre o clima alegre da batida e o tom lúgubre dos teclados chama minha atenção. Não deixo de pensar na sociedade pós-moderna que mascara a ansiedade com a fluoxetina prescrita por doutores ou o estresse minimizado com a endorfina liberada em triplas idas semanais à academia. Se isso procede, o grande comentário social de sua música está mais na forma do que no conteúdo, que também é importante, claro, com suas mensagens inclusivas e afirmativas. A cantora apresenta-se como espécie de madrinha de freaks, nerds, dorks e outras tribos. No caso dos gays, ela literalmente vestiu a carapuça aceitando o convite pra ser madrinha do filho adotivo de Elton John.  
A conquista do planeta com o primeiro álbum e os figurinos pouco comuns é fartamente conhecida e documentada. Gaga é alardeada como a sucessora de Madonna ao trono de rainha do pop. Born this Way, seu segundo álbum, consolida essa aposta, além de deixar cristalinamente claro que a marca de Madge permanece imaculada na genética de Gaga. Outro dia, ouvi que as 2 podem, inclusive, ser primas em nono grau.

Sem dúvida, Born This Way é o lançamento mais aguardado, discutido e hooplado do ano. Quando a faixa-título caiu na rede, há algumas semanas, a primeira polêmica: disseram que era cópia de Express Yourself, de...Madonna! Gaga ficou brava, mas dá pra cantar a letra da canção de Madge em cima de Born This Way e o vocal também remete à rainha oitentista.
Madonna está presente em inflexões e certos maneirismos vocais e também no clima de provocação e fetichismo religiosos que permeiam o novo álbum de Gaga. Quem esquece o escândalo de Like a Prayer e as tentativas da Igreja Católica de boicotar Madge nos anos 80? Jesus Cristo é citado em várias letras e há uma canção (maravilhosa) chamada Judas, que tem clima gótico bastante domesticado pra agradar aos não iniciados. E o que dizer de canções com título como Electric Chapel, que tem guitarra roqueira, e Bloody Mary?

A utilização de elementos da electronica alternativa é algo que Lady Gaga aprendeu direitinho. Basta escutar coletâneas de synth pop europeu pra perceber como aparecem decantados em diversas faixas de Born This Way.
Uma coisa que é preciso levar em conta é que muito do que soa como novidade pro público norte-americano não o é pra nós, cujas rádios sempre tocaram eurodance. A faixa de abertura, Marry the Night, é puro eurodance noventista.
Pra geração oitentista, Gaga dificilmente soa como novidade e não apenas por conta da influência de Madonna. A fusão de dance com hair metal, de Bad Kids e o clima Pat Benatar com teclado progressivóide de Hair, atestam isso com eficácia. A canção tem até solo de sax. Quer coisa mais típica da década de 80?
Em tempos de globalização, o álbum tem sua cota de latinidad ciganada com Americano, cantada parcialmente em espanhol. A vibrante pulsação de rave de Scheiße tem introdução em alemão. Uma porrada dançante extraída diretamente do lençol freático da electronica européia. Estupenda.  
A canibalização explícita de Born This Way não desmerece Lady Gaga. Madonna também é canibal; o pop é canibal. A jovem norte-americana está anos à luz à frente de suas pobres rivais autotunadas. Ela sabe exatamente o que quer, controla seu trabalho e ressignifica elementos diversos e distintos pra criar sua versão do pop contemporâneo, que não poderia mesmo existir sem o que veio antes.
A fila anda e reinados terminam. É assim que tem de ser. Se o de Madge acabou, que Gaga suba ao trono sossegada. Born This Way prova que Madonna será a Rainha-Mãe.   

domingo, 29 de maio de 2011

SUPERANDO TABUS SEXUAIS


Assunto ultrapassou barreiras, mas há etapas a vencer
Mari Giro e Carlos Lemes Jr.

Ele é cadeirante e namora? Ela é cega e é casada? Quem nunca ouviu algo assim e percebeu olhares ressabiados?
Felizmente – e por esforço dos deficientes – cenas de estranhamento como essa vêm aos poucos se tornando menos comuns.
“Temos dois alunos que estão namorando”, conta a psicóloga escolar Joyce Muller Corredor, que trabalha na Apae de Itatiba. Ela diz que a relação entre um cadeirante, de 22 anos, e uma jovem de 18 com limitação intelectual começou nos jardins da escola.
Eles exibem felizes suas alianças de compromisso. “Os dois se dão muito bem. Como qualquer casal conversam todos os finais de semana, andam de mãos dadas e trocam beijos”, diz. As famílias sabem da relação e a preservam.
“Esse casal é um exemplo de que qualquer pessoa pode ter sua sexualidade vivenciada, independe de ser deficiente – e do tipo de deficiência”, explica a especialista. Entre deficientes, nada os difere na sexualidade das pessoas tidas como normais. Para o sexo, não há diferenças.
“Qualquer que seja a deficiência, a maturidade sexual chega para essas pessoas na mesma idade que os demais. O que os diferencia é que eles têm em geral menor convívio social, o que reduz a chance de encontrar parceiros”, diz.
É nessa hora que entra a família, seu apoio e sua visão de que o deficiente pode se relacionar amorosamente, desde que respeitados seus limites. A discussão de sexualidade e deficientes físicos, por exemplo, se popularizou depois da personagem cadeirante Luciana, interpretada por Aline Moraes na novela “Viver a Vida”, da Rede Globo, exibida até 2010.
Superação
Um exemplo da tentativa de quebrar esse tabu é do jornalista Jairo Marques, 34, deficiente físico desde que nasceu. Em seu blog Assim como Você, ele diz que “as melhores transas são aquelas em que a gente explora todos os nossos sentidos, emoções, pele, cheiro”. Segundo sua experiência, é possível ter prazer até “falando bobagens”. A dica que ele dá para os deficientes é evitar o nervosismo e perceber que o parceiro também precisa de ajuda para lidar com a situação.
“Acho que o deficiente precisa ter consciência que é ele o ‘diferente’ da história e, assim, tem de guiar o parceiro na hora H”, afirma.
Segundo ele, é comum acharem que os deficientes, sobretudo os que têm algum tipo de paralisia, sofram de impotência. “As dúvidas também recaem sobre a fertilidade ou mesmo sobre a capacidade de ter uma vida sexual ativa. Em parte, essas dúvidas têm razão de ser.
Algumas pessoas que tiveram lesões medulares graves, devido a um acidente, por exemplo, podem perder a sensibilidade”, diz Jairo. Em casos desse tipo, medicamentos contra disfunção erétil costumam ajudar.
Mas como lida com a situação quem andava normalmente e agora está preso a uma cadeira de rodas? É o caso do estudante Fernando Abud, 20, que ficou tetraplégico depois um acidente de surf em Ubatuba.
Ele diz que tinha uma vida normal e que hoje, a vergonha e o medo são os principais obstáculos. “As meninas tem medo de tocar em você quando você está em uma cadeira de rodas, parece que elas têm receio de quebrar o seu corpo com um simples abraço”, diz.
Ele ressalta que, para uma pessoa que fica tetraplégica, o suporte da família é fundamental. “O apoio de familiares e amigos é importantíssimo para nós não ficarmos reclusos dentro de casa e nos adaptarmos a nossa nova condição”. O rapaz não arrumou namorada desde o acidente, mas deixa um conselho.
“Acho que temos que nos impor diante da menina e mostrar para ela que podemos ter um encontro único por que estamos em uma situação única”, conclui.
Livro precursor
Marcelo Rubens Paiva e seu clássico romance autobigráfico “Feliz Ano Velho”, de 1982, foi um dos pioneiros no Brasil a abrir o coração e falar de sua condição de cadeirante. Antes um ativo e despreocupado jovem, Rubens Paiva ficou tetraplégico aos 20 anos num acidente em um lago de Campinas.
No livro conta em detalhes sua vida sexual antes e depois da cadeira de rodas, e sua luta para ser reconhecido em sociedade na ‘nova’ condição. A história rendeu título de bestseller ao livro, peças de teatro e uma adaptação homônima para o cinema.

sábado, 28 de maio de 2011

DISCRIMINAÇÃO CONTRA ALBINA EM CUIABÁ - II

Servidoras tinham medo de que albina contaminasse pacientes
Priscilla Vilela
Duas servidoras da Prefeitura de Cuiabá, acusadas de discriminação, temiam que Olesi Josefina da Silva, portadora de albinismo, passasse alguma doença aos usuários do serviço do posto de saúde do bairro Quilombo, em Cuiabá. A denúncia foi feita pela vítima que além de registrar o crime em boletim de ocorrência, entrou com ação na justiça contra as acusadas e a administração pública do município.
Olesi informou ao Olhar Direto, que tanto Enáuzera Benedita Azevedo, gerente do posto, quanto Silmayre Helena da Silva - responsável pela atenção básica -, diziam que o “local era contaminado, e tinham medo da transmissão de doenças para outros funcionários e pacientes”. A afirmação foi feita no escritório do advogado Toco Palma, que a representa na ação, ajuizada no dia 14 de abril deste ano.
Segundo o relato, a discriminação contra Olesi ocorria desde março, quando houve a mudança de direção no estabelecimento. A denúncia inclusive teria sido levada em mãos até o assessor especial do prefeito Chico Galindo (PTB), que até o momento, não teria dado um respaldo ao advogado e a vítima. Na última terça-feira (17), a prefeitura foi citada no processo.
Olesi Josefina é servidora concursada pela prefeitura, e há 20 anos servia no posto. Segundo ela, os chefes a dispensaram do serviço por não aceitarem sua aparência, resultado do albinismo. Em uma das ações, ela afirma que Enáuzera e Silmayre chegaram a sugerir que ela fosse transferida para o PS do bairro 1º de março, freqüentado por pessoas mais humildes, que poderiam aceitar sua aparência.
A reportagem tentou ouvir oa versão de Silmayre Helena, que informou por meio de um funcionário que não irá se manifestar sobre o assunto. Quanto a Enáuzera, não foi possível entrar em contato.

ALBINO GOURMET 37

A fragmentada - e por vezes explosiva - península balcânica tem uma cozinha rica e influenciada por diversas culturas. Hoje temos 2 receitas da Eslovênia pra você.  

AJVAR (PASTA DE PIMENTÕES):
Ingredientes
2 pimentões vermelhos assados e descascados
1 berinjela assada, sem as sementes
½ xícara de azeite de oliva
2 dentes de alho
algumas gotas de vinagre (ou de limão)
Quanto baste de sal e pimenta do reino.
Modo de Preparo
Após assar os pimentões e a beringela, retire as cascas e as sementes e processe todos os ingredientes no processador ou no liquidificador, com 1/2 xícara de azeite ou tanto quanto os vegetais conseguirem absorver.
CEVAPCICI
Ingredientes
250g de carne bovina picada
250g de carne suína picada
Sal
Pimenta
2 colheres de chá de Paprika picante
1 Ovo
1 dente de Alho picado
3 gotas de Molho de Tabasco
Manjerona
3 colheres de sopa de Caldo de Carne quente
Preparo
Amasse a carne com todos os ingredientes, deixando o ovo batido para o final. Trabalhe-a muito bem para que fiquem completamente misturados. Forme rolinhos com cerca de 5cm de comprimento e da largura de um dedo. Grelhe-os de todos os lados, virando-os com regularidade. Servem-se com cebola picada grossa e com aguarente de ameixa.

ALBINISMO NÃO "CURA" AIDS!

Assassinados e violados albinos na Tanzânia como"cura" para a AIDS


Sob o Mesmo Sol (UTSS), um grupo de direitos humanos com sede no Canadá, está a advertir que os albinos na Tanzânia estão a ser mortos ou violados, devido à crença errónea de que oferecem uma cura para a SIDA. A Tanzânia tem cerca de 1,4 milhões casos de HIV / SIDA numa população de 40,7 milhões. 
"Existe uma crença de que se tiver relações com uma menina com albinismo, pode-se curar a SIDA. Portanto, há muitas meninas com albinismo que estão a ser violadas no país por causa desta crença, sendo uma falsa crença", disse Peter Ash, fundador e director do UTSS. "[Acredita-se] que uma pessoa com albinismo é uma maldição", explicou. "Eles são do diabo, eles não são humanos, eles não morrem, simplesmente desaparecem."
Mais de 63 albinos na Tanzânia, crianças incluídas, são conhecidos por terem sido mortos. “Acreditamos que existem centenas e centenas de homicídios na Tanzânia, mas apenas um pequeno número está a ser denunciado à polícia”, disse Ash.
Na semana passada, certos activistas denunciaram o assassínio de três meninos albinos adolescentes da mesma família no norte da Tanzânia, onde a maioria dos assassínios e violações está a ocorrer.
O sangue, cabelos, zonas genitais e outras partes do corpo das vítimas albinas utilizados por curandeiros que inventam poções, dizem trazer sorte no amor, vida e negócios.
Ernest Kimaya, que dirige a sociedade Tanzânia Albina, disse que o estigma social impede que muitas vítimas de violação relatem ter sido abusadas sexualmente, o que torna difícil saber como a crise é generalizada. "Estas coisas estão a acontecer no subsolo", disse Kimaya. "Os assassínios de albinos começaram discretamente, antes que as atrocidades fossem finalmente expostas em público."

(Encontrado em http://www.gaparp.org.br/noticias/index.php?id=25726)

sexta-feira, 27 de maio de 2011

PAPIRO VIRTUAL 23

Dia 20 de maio, a autora Patrícia Prado autografou seu livro infantil Pedrinho, o Menino Albino, que conta com ilustrações de Renato Fernandes. A noite de lançamento aconteceu na Livraria Nadyala, em Belo Horizonte.
Confira fotos do evento:
Patrícia enviou-me um exemplar da obra, que conta a história do menino cuja mãe explica sobre o porquê de sua diferença albina. Agradeço pelo presente e ainda mais pela grata surpresa de encontrar meu nome na lista de agradecimentos, como apoiador e incentivador.
O Albino Incoerente existe é para isso mesmo. Nós é que agradecemos à escritora por mais este importante passo para a inclusão albina.

TEATRO E MEMÓRIA

Espetáculo "O Jardim" traz aos palcos temas com Alzheimer e Esquizofrenia para tratar da memória de cada um


Sara Saar
Sejam perdidas, inventadas ou inesquecíveis, as memórias ganham investigação no espetáculo "O Jardim", que estreia amanhã, dia 27, no Sesc Belenzinho, em São Paulo.
Com dramaturgia e direção de Leonardo Moreira, a montagem cruza, sobrepõe e choca três histórias que pertencem a lugares diferentes. Um jardim é responsável por unir as memórias apagadas (pesquisa sobre o Alzheimer e o envelhecimento), as memórias inventadas (criação a partir de cadernos de um esquizofrênico) e as memórias perenes (estudo sobre o não esquecimento).
Encenada pela Companhia Hiato, a peça, que teve processo de criação colaborativa iniciado em março do ano passado, pretende se conectar ao público por meio da apropriação de alguns episódios clássicos da literatura, caso de "Em Busca do Tempo Perdido", assinado por Marcel Proust. Nesta obra, a degustação de um simples bolinho, mergulhado em xícara de chá, desperta a memória de uma vida toda.
Outra analogia parte das poesias que saltam de depoimentos colhidos em visitas a asilos e casas de repouso. A autobiografia do neurologista Eric M. Kandel também é embasamento para o espetáculo porque descreve os processos biológicos de memória e aprendizado.
São diversas as fontes de inspiração: imagens do fotógrafo Philip Toledano, que apresenta narrativa extremamente emocional; escritos verídicos de um esquizofrênico; e depoimentos pessoais dos atores-criadores, além de trabalho realizado com instituições dedicadas ao tratamento e à prevenção do mal de Alzheimer.
O Sesc Belenzinho fica na rua Padre Adelino, 1.000. A estreia será amanhã, às 21h30. A temporada dura até o dia 3 de julho, de sexta-feira e sábado, às 21h30, e aos domingos, às 18h30. Ingressos custam R$ 24.

ALBINO BICUDO


Filhote raro de kiwi albino é o novo xodó de zoo da Nova Zelândia


Funcionários do zoológico Pukaha Mount Bruce Wildlife Centre, em Wellington, na Nova Zelândia, apresentaram nesta quinta-feira um filhote raro de kiwi albino. A ave-símbolo do país normalmente é marrom. O pequenino tem apenas três semanas de vida e recebeu o nome de Manukura. Acredita-se que o filhote é o primeiro kiwi albino a nascer em cativeiro.
(Encontrado em http://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/filhote-raro-de-kiwi-albino-o-novo-xodo-de-zoo-da-nova-zelandia-1891123.html)

quinta-feira, 26 de maio de 2011

TELONA QUENTE 25

A unificação europeia, dialeticamente, chamou a atenção pra desunião entre 2 Europas: uma megarrica e outra bem pobre, que quer entrar na primeira a todo custo. Tenho me interessado por filmes que tematizam esse fenômeno. Alguns douram a pílula em chave de comédia, ao passo que outros oferecem remédio bem amaro ao público.
Outro dia, vi König der Diebe (2004), do diretor tcheco Ivan Fila. Embora conserve forte travo de fel, o filme tem diversos momentos poéticos. Intercalar miséria com poeticidade é recorrente em filmes do leste europeu, e, já vi vários, ao longo de décadas.
O pequeno Barbu e sua irmãzinha vivem em algum lugar remoto da Ucrânia e ganham a vida fazendo pequenas apresentações circenses. Surge então Caruso, simpático e bonachão, que atrai Barbu com seus truques de mágica e riso fácil. Afirmando que transformará o menino no Rei do Circo, o homem convence o pai do garoto a deixá-lo ir para a Europa, juntamente com a irmã, mediante promessa de futura riqueza. Ao chegar na afluente Alemanha, Barbu descobre que receberá treinamento pra se transformar no Rei dos Ladrões (tradução do título) e bater carteiras e afanar bolsas, assim como outros meninos comprados de pobres pais albaneses e demais periferias europeias. O destino da garota de 8 anos é virar prostituta pra marmanjos germânicos, que exploram imigrantes paupérrimos pra depois se zangarem e surpreenderem com a elevação nos níveis de violência.
König der Diebe mostra a tenacidade do pequeno Barbu para escapar dessa situação tão revoltante.
O diretor acerta em criar um Caruso que não é apenas um crápula. Ele genuinamente gosta de Barbu e tem seus próprios fantasmas. Mas, não deixa de punir Barbu com severidade ou de esconder sobre o paradeiro de sua irmã. Enfim, ele continua merecendo queimar no inferno, mas tem sua profundidade psicológica. Quem erra é Lasar Ristovsky, que parece carregar demais na interpretação. E olha que vi a película em espanhol; mas, mesmo assim dá pra perceber.
Apesar do tema, o filme não é moroso. A narrativa flui bem e tem momentos de ação.
Estranhei que as crianças – especialmente, a guria – parecessem tão diferentes ao longo do filme. Descobri que devido à problemas financeiros, a produção foi congelada por 2 anos; período que faz bastante diferença em petizes. Na verdade, o 50tão Ristovksy mudou também.
König der Diebe é resultado de um pool de produtoras, de variados países europeus. Dolorosa ironia que essa produção cooperativa revele um continente fracionado pela pobreza.

SOMBRERO

ILDS e Stiefel anunciam iniciativa global para ajudar na prevenção do Câncer Letal de Pele entre Albinos na Tanzânia
Público conclamado a unir-se à campanha global 'Use Chapéu pela Saúde da Pele', para ajudar esta população carente a controlar melhor a saúde de sua pele

    SEUL, Coreia e RESEARCH TRIANGLE PARK, Carolina do Norte, 25 de maio 
de 2011 /PRNewswire/ -- A Liga Internacional das Sociedades 
Dermatológicas (ILDS, sigla em inglês) e a Stiefel, uma empresa GSK, 
hoje anunciaram o lançamento de Use Chapéu pela Saúde da Pele (Hats 
On For Skin Health), uma iniciativa mundial de proteção solar para 
albinos na África subsaariana. O programa visa levantar fundos para a 
compra de chapéus e outros itens de proteção solar para albinos 
vivendo na Tanzânia, um país com uma das maiores taxas de albinismo 
do mundo. Atualmente, a Tanzânia é domicilio para dezenas de milhares 
de albinos – e a menos que medidas sejam tomadas para proteger suas 
peles dos raios solares, a probabilidade de que desenvolvam câncer de 
pele em idade ainda muito jovem é alta. Este câncer cutâneo é 
geralmente fatal na idade de 40 anos.(1)

    A campanha está sendo anunciada esta semana no 22º Congresso Mundial 
de Dermatologia, em Seul, Coréia, para encorajar a participação e 
doações de todo o mundo. As doações recebidas ajudarão a ILDS a 
comprar chapéus e outros itens de proteção solar, que serão 
distribuídos pelo Centro Regional de Treinamento em Dermatologia 
(RDTC, sigla em inglês), em Moshi, Tanzânia, um programa da ILDS que 
gerencia um projeto para albinos, incluindo um clinica móvel de 
cuidados com a pele que regularmente visita os municípios da região. 
Ao examinar a pele para detectar câncer cutâneo no início e instruir 
sobre proteção solar adequada, a equipe da clinica móvel se esmera 
para impactar positivamente as vidas das pessoas com albinismo na 
Tanzânia.

    "Por causa do significativo estigma afetando pessoas com albinismo 
nesta região, muitas levam uma vida marginalizada e pobre, além de 
enfrentarem riscos severos à saúde da pele, devido à sua condição", 
disse David McLean, M.D., secretário-geral da Liga Internacional das 
Sociedades Dermatológicas. "Com Use Chapéu pela Saúde da Pele, a 
Stiefel fortalecerá os esforços da ILDS, ao providenciar os tão 
necessários chapéus para os albinos da Tanzânia, uma vez que nós 
buscamos expandir nosso monitoramento dos programas de saúde da pele 
do albino e educação do paciente".

    O albinismo é a incapacidade genética de produzir o pigmento melanina 
da pele, cabelos e olhos, resultando em pele pálida, cabelo ralo, 
olhos rosados e visão obstruída. A melanina serve como uma proteção 
natural da pele contra as radiações violeta do sol (UVR, sigla em 
inglês). Sem melanina, uma pessoa está predisposta a vários tipos de 
danos à pele causados pelo sol, incluindo formas agressivas de câncer 
cutâneo.(1) Na Tanzânia, 100% dos albinos mostram sinais de danos à 
sua pele causados pelo sol já nos primeiros dez anos de vida e, entre 
as idades de 20-30 anos, metade terá avançado para o câncer de pele. 
Como resultado, menos de 2% das crianças albinas da Tanzânia alcançam 
seu 40o aniversário. Ainda assim, estudos recentes demonstraram que 
esta expectativa de vida pode ser estendida quando medidas são 
tomadas para proteger a pele do sol.(1)

    Em escala mundial, o albinismo afeta uma em cada 20.000 pessoas. 
Entretanto, a incidência do albinismo na África subsaariana é 
significativamente mais alta do que no resto do mundo, e a Tanzânia 
tem uma das taxas mais altas, com uma incidência de uma em cada 
1.429, ou aproximadamente 30.000 pessoas.(1) Há muitas medidas 
preventivas que podem ser tomadas para ajudar na prevenção do câncer 
de pele, incluindo educação para a saúde sobre como evitar o sol, 
proteção solar por meio do uso de bloqueadores e cobertura da pele 
oferecida por vestuário tais como chapéus e mangas compridas.

    "Nós reconhecemos as significativas dificuldades enfrentadas pelos 
albinos tanzanianos em suas vidas cotidianas e temos orgulho de 
anunciar esta iniciativa com a ILDS, para oferecer itens de proteção 
solar que são desesperadamente necessários para ajudar na prevenção 
do câncer", disse Bill Humphries, presidente de Dermatologia da 
Stiefel. "Ao anunciar nosso programa Use Chapéu pela Saúde da Pele, 
no Congresso Mundial de Dermatologia, nós esperamos inspirar outras 
pessoas, especialmente a comunidade mundial de dermatologia, a 
unirem-se a nossos esforços em ajudar albinos da Tanzânia a 
protegerem melhor suas peles. Como uma líder mundial em saúde da pele, 
a Stiefel está empenhada em melhorar a qualidade de vida daqueles 
afetados por condições da pele em todo o mundo".

    A ILDS e a Stiefel começaram a trabalhar juntas em 2007, quando a 
Stiefel financiou a construção da primeira enfermaria hospitalar 
dermatológica do RDTC do Centro Médico Cristão Kilimanjaro, em Moshi.

    Para saber mais sobre a campanha ou para fazer uma doação que será 
usada para a compra de chapéus ou outros itens de proteção contra o 
sol para albinos na Tanzânia, visite 
http://www.hatsonforskinhealth.org e siga no Facebook e Twitter.

    Sobre a Liga Internacional das Sociedade Dermatológicas

    A Liga Internacional das Sociedades Dermatológicas (ILDS, sigla em 
inglês) é uma organização não governamental composta de todas as mais 
importantes sociedades de dermatologia nacionais e internacionais do 
mundo e tem relações oficiais com a Organização Mundial de Saúde. A 
ILDS foi formada para: estimular a cooperação das sociedades de 
dermatologia e sociedades interessadas em todos os campos da medicina 
e biologia cutânea em todo o mundo; encorajar o avanço mundial da 
educação dermatológica, cuidados e ciências; promover relações 
pessoais e profissionais entre os dermatologistas do mundo; 
representar a dermatologia em comissões e organizações internacionais 
de saúde e organizar um Congresso Mundial de Dermatologia a cada 
quatro anos. A Fundação Internacional para a Dermatologia (IFD, sigla 
em inglês) foi criada pela ILDS para oferecer um programa em expansão 
para melhorar o tratamento das doenças de pele em áreas carentes do 
mundo em desenvolvimento. A IFD construiu com êxito o Centro Regional 
de Treinamento em Dermatologia em Moshi, Tanzânia, que treina líderes 
entre profissionais de saúde aliados e médicos das regiões vizinhas. 

    Sobre Stiefel, uma empresa GSK

    A Stiefel, uma empresa GSK, está empenhada no avanço da dermatologia 
e ciência de pele em todo mundo, visando ajudar pessoas a terem uma 
pele mais saudável. A dedicação da Stiefel à inovação, em conjunto 
com seu foco em produtos farmacêuticos, de fácil acesso e de 
dermatologia estética fizeram da Stiefel como uma líder mundial no 
setor de saúde da pele. Para saber mais sobre a Stiefel, visite 
www.stiefel.com .

Referências

1. Cruz-Inigo, Andres. Albinism in Africa: Stigma, Slaughter and 
Awareness Campaigns. Dermatol Clin. 2011; 29: 79-87
(Encontrado em
http://www.prnewswire.com.br/news/110500000451.htm)