quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

SUECAIADA SANGUE BOM



Não sou especialmente fã de filmes de vampiro. Tampouco sou fã de vampiros. Gostava de ver os filmes da Hammer com o Christopher Lee quando criança. O mesmo cenário e vestuário usados em vários filmes, a elegância do Chris. Talvez até sentisse certo medo nas cenas mais fortes, as quais provavelmente não mais assustem as crianças de hoje. Nem sei; não sou criança e não tenho contato com nenhuma pra saber. Também não me interessa....

Sabendo de dois filmes suecos sobre vampiros, resolvi conferir. Mais por serem suecos do que por serem de vampiros. Gosto de alternativas pra arejar um pouco da hegemonia norte-americana. Acho um saco e uma pobreza restringir as opções a apenas um pequeno número de países.

Vi primeiro Frostbiten (2006), que trata dum experimento pra criar uma super raça mista de humanos e vampiros. Os fãs do gênero vão gostar. Tem bastante ação e algum humor (negro, claro). Na era da globalização, os suecos mostraram que aprenderam algo com os ianques. Sabem produzir o mesmo lixo com a mesma produção boa. Diverte, mas é lixo. A melhor sacada é a ambientação no norte da Suécia. Como diz um dos vampiros: " A noite está no fim, falta apenas um mês pro amanhecer."

O outro filme é Låt Den Rätte Komma In (2008), que se centra na amizade dum garotinho bastante esquizitinho com uma menininha que pouco tem de menininha. Essa película já meio que virou "clássico" do gênero. Filme bem introspectivo, com personagens psicologicamente bem mais complexas. Um par de situações me pareceu bastante mal explicada: quem era o coroa que no princípio "cuidava" da vampirinha? Qual era a relação entre os dois? Há algo no final também que não me convenceu, mas não vou falar pra não estrgar o filme pra quem ainda não viu e decidir fazê-lo. Esse ano sai a refilmagem norte-americana. Não vou ver; o original sueco já me está de bom tamanho.

No frigir dos ovos, nenhum chegou sequer perto do meu amado Cronos (1993), do Guillermo Del Toro, único filme de vampiro - que jamais usa a palavra vampiro, aliás - que sempre faço questão de rever.


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