sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

COLECTIVO


Adoro Buenos Aires, e de modo geral, várias coisas argentinas. Adoro eletrotango, adoro vários filmes argentinos. Adoro choripan! Adoro chimichurri! E acho o espanhol falado pelos portenhos absolutamente0 sexy! Diversos brasileiros devem estar me chamando de "traidor da´pátria" e virão com o papo de que os argentinos nos acham inferiores, macaquitos e afins. Pra esses eu pergunto: seja o mais sincero consigo mesmo e veja o que você pensa a respeito do Paraguai, El Salvador... Como se o Brasil também não fosse imperialista, né? Então, me deixem gostar da Argentina.
A primeira de uma série de visitas à La Capital Federal foi em 2005. Fiquei no Retiro, na Calle Arenales, bem pertinho da Plaza San Martin. Cheguei ao hotel por volta das 17:00 e lá pelas 19:00 fui passear pelas redondezas. E sabem uma das primeiras coisas que notei? O tamanhão dos números nos ônibus deles, chamados de colectivos por lá. Una maravilla, che!! Uns baita numerão que até eu conseguia enxergar!!!
A metrópole que mais visito é São Paulo. Eu adoraria emprestar meus olhos e minha fotofobia pros donos de empresas de ônibus de Sampa e tambem pras autoridades de trânsito de lá e pedir-lhes que fossem tomar um ônibus, especialmente num dia de sol forte. Aquelas letrinhas pequenas, sei lá; há uns ônibus cujos nomes estão escritos numas letrinhas luminosas que até alguns que enxergam bem confessaram que tem problemas pra decifrar às vezes.
Frequentemente tenho que pedir ajuda pra tomar ônibus em Sampa. O fato em si de pedir ajuda não me causa problema, mas tem seus inconvenientes. E se os colectivos em todos os lugares fossem iguais aos de Bs As, por exemplo, quem tem visão sub-normal certamente se sentiria mais confortável.
Quem viajou mais pelo planeta poderá me dizer se há sistemas ainda mais amigáveis do que os da capital argentina, mas se os busões brasucas tivessem números maiores, como os de lá, já seria uma grande ajuda!


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