domingo, 30 de junho de 2019

MELHORES DE 2019 – PARTE I



Roberto Rillo Bíscaro

Semestre horrível, com a perda de um enorme amigo e apoiador do blog, que até fez texto pra cá, no início da saga, há uma década. Apesar disso, ou precisamente devido a isso, mergulhei fundo em álbuns, séries, filmes e livros. Eis o que mais me encantou do que resenhei.

E esta listagem vai dedicada ao eterno companheiro de jornadas, Carlos Alberto Pedretti.

MÚSICA
Di Melo – Álbum negligenciado dos anos 70, que vai do soul ao tango com elegância e competência.
You Have a Chance – O italiano Camelias Garden compôs pura delicadeza prog folk.
Walk Through Fire – A poderosa voz de Yola estreia nessa mistura vintage de soul e country.
Isolation – Um caldeirão de referências tão bem derretidas, que são capazes de criar sonoridade própria pra essa menina.
Canções de São Patrício – Sensível rendição de música celta, cantada em bom português.
Raphael Gimenes & As Montanhas de Som – Raphael vive na Dinamarca e criou fascinante madrigal sonoro ao nível do melhor da MPB anos 70.
Colourbox – Condenado a ser cult, o Colourbox fazia pop eclético e meio à frente de seu tempo.
Tatanagüe – Theo de Barros, o autor de Disparada, retornou com álbum irrepreensível, fina flor da MPB.

TV
Shetland – A quinta temporada globaliza no tema, mas permanece sombria.
Clan – As irmãs belgas que querem eliminar o cunhado são um gozo de humor-negro.
Testemunha de Acusação – A obra de Agatha Christie reimaginada em tons bem sombrios.
13 Geboden – A Bélgica vez mais produzindo série policial excitante.
Father Brown – Um padre detetive, muito, mas muito fofo.
Les Hombres de L’Ombre – Intriga política francesa, na linha de The West Wing e afins.

CINEMA
Ethel e Ernest – Animação opara adultos sobre a história de vida de um casal que viveu alguns dos maiores eventos do século XX, em sua modesta casa londrina.
Lazzaro Felice – Alegoria política italiana, bem ao estilo do cinema dos anos 70, mas com o travo da globalização do novo milênio.

LITERATURA
The Chestnut Man – O criador de Forbrydelsen estreia com um thriller policial difícil de parar de ler.
The Silver Road – Estreia sueca, com personagens tristes, bem delineados e uma ambiência de dar inveja.

Embora não conste da lista, um post-homenagem ao Carlito não valeria se o vídeo não fosse de Bethânia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário