terça-feira, 22 de novembro de 2011

TELINHA QUENTE 30


Admito: Continuo Downton-dependente!

Roberto Rillo Bíscaro

O impacto da primeira temporada da aclamada DowntonAbbey foi tamanho que acorri à segunda tão logo me apossei de seu oitavo e final capítulo.
Os aristocráticos Crawleys e seus empregados passam pelos difíceis anos da Primeira Guerra Mundial e da pandemia da Gripe Espanhola, com suas perdas (de personagens secundários). Precisou duma série de TV pra eu me tocar que o mundo nem se recuperara da carnificina bélica e já foi sacudido pela doença que matou milhões. Eu sabia das datas, mas, burramente, jamais as ligara!
A vasta Downton Abbey – castelo de 300 cômodos, segundo entrevista no You Tube – é obrigada a tornar-se enfermaria pra mutilados de guerra. A barreira de classes entre o resquício feudal da aristocracia e os “comuns” se vê abalada com ladies trabalhando como enfermeiras e se apaixonando por choferes. E o envolvimento da sóbria e chique Lady Mary com um americanizado Sir de toga – dono de um “vulgar” império jornalístico – reforça a representação de que, às vezes, as coisas têm que mudar pra permanecerem as mesmas.
A mais cara produção britânica pra TV – um milhão de libras por episódio – continua a trazer fartas doses de emoção e golpes folhetinescos: gravidez indesejada, rejeição paterna, curas miraculosas e muita intriga. E, claro, a paixão complicada entre Mathew e Lady Mary, a qual, apenas nesta segunda temporada me conquistou com sua voz e cara podres de chique!
A audiência da segunda temporada aumentou 21% em relação á primeira e o You Tube está infestado de tributos feitos por fãs. A série está comissionada pra outra temporada, a derradeira na origem do projeto. O sucesso, contudo, desperta rumores de que a ITV não planeja findar Downton Abbey no auge da glória. O site da emissora, inclusive, pede que fiquemos atentos ao especial de Natal.
Ficarei, afinal, continuo viciado em Downton Abbey!   

Nenhum comentário:

Postar um comentário