quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

IRMÃOS ALBINOS DE OLINDA: ESQUECIDOS

Sem assistência, irmãos albinos não conseguem sair de casa e estudar


Seis anos após terem suas vidas expostas na mídia mundial, os irmãos albinos de Rio Doce, em Olinda, sofrem com a falta de assistência. A família ficou conhecida em 2009, com a reportagem À Flor da Pele, do Jornal do Commercio. Na época, Estefani, Ruth e Kauan, filhos de negros, moravam na Comunidade do V8, também em Olinda, e ficavam trancados em casa pela falta de protetor solar.

Com a repercussão da reportagem, a família mudou de residência, os meninos passaram a ter roupas especiais, chapéus,  óculos, tiveram a chance de se consultar nos melhores dermatologistas da cidade e receberam a promessa de pegar o protetor solar de graça todos os meses no posto de saúde do bairro.

Essa mudança de vida dos garotos não durou muito. Os auxílios, aos poucos, sumiram. Hoje, a família enfrenta dificuldades financeiras. O protetor solar fator 100, que os irmãos precisam usar todos os dias, independente de estar fazendo sol ou chuva, deixou de ser doado. Segundo a Secretaria de Saúde de Olinda, a marca indicada pelos médicos dos garotos não é mais fabricada. O órgão pediu para os meninos passarem por uma reavaliação.

Enquanto esperam, os irmãos mais uma vez sofrem sem poder sair de casa. “Meu medo é que eles peguem câncer de pele. Quero ver eles estudando, por isso a necessidade do protetor solar e do óculos”, contou a mãe dos irmãos albinos, Rosimere Fernandes.

Estefani, Ruth e Kauan têm problemas de visão e utilizam óculos com grau elevado. Para ler, utilizam lupas e se esforçam mais do que o normal para poder enxergar as palavras embaçadas. Ruth, em um acidente, perdeu os óculos e enfrenta muita dificuldade para estudar.

Quem puder ajudar os irmãos albinos, pode ligar para o telefone de Rosimere Fernandes, mãe das crianças, no (81) 98727-8041.


http://tvjornal.ne10.uol.com.br/noticia/programa/o-povo-na-tv/2015/12/08/sem-assistencia-irmaos-albinos-nao-conseguem-sair-de-casa-e-estudar-22207.php

NOTA DO DR. ALBEE:  Há um vídeo na reportagem, mas não consegui adicioná-lo à postagem. Acesse o link acima, caso queira assistir. 

Um comentário:

  1. Eu acreditava que eles estavam até ricos, pois foram expostos até mesmo na mídia internacional, engano meu, que triste, ser pobre, nordestino e ainda com deficiências especiais num país de terceiro mundo é osso.

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