domingo, 13 de fevereiro de 2011

HÉLICES DA SUPERAÇÃO

Quem vê uma pessoa bem sucedida não imagina às vezes, o quanto ele ou ela teve que ralar. Muitos telespectadores do Brasil Urgente, apresentado pelo Datena, podem não saber que o famoso Comandante Hamilton teve que superar muitos obstáculos pra, literalmente, chegar ao alto.

O voo do Comandante Hamilton
Piloto que registrou perseguição que assombrou São Paulo passou fome na infância e até vendeu artesanato para tirar o brevê
Fabio Pagotto

"Sou um jornalista que voa." Assim se define Hamilton Alves da Rocha, o comandante Hamilton, piloto do helicóptero que capta imagens aéreas de tudo o que acontece na cidade. Ele foi o responsável pelas imagens da perseguição no trânsito que assombrou o país no último dia 8, veiculadas ao vivo no programa de TV do colunista do BOM DIA José Luiz Datena.
"Foi o momento mais difícil da minha carreira. Tinha medo de colocar no ar uma imagem muito chocante", disse. "Acho que a TV é uma janela eletrônica, pela qual você oferece informação ou entretenimento. Não posso jogar lixo para dentro dessa janela", falou. O comandante é um apaixonado pelo que faz. "Se fico uma semana sem voar, parece que está faltando alguma coisa."
Quem o vê a bordo de seu helicóptero especialmente adaptado para captura de imagens, que custou US$ 1,5 milhão, não imagina que o comandante já passou fome, morou em favela e até fez artesanato para sobreviver. "Minha barriga doía de fome à noite, não tinha janta. Tomava água e ia para a cama. Aí acostumei. Mesmo hoje em dia, como muito pouco e não consigo comer à noite."
Graças aos esforços do pai, Hamilton conseguiu estudar em um colégio técnico. Depois, apaixonado por aviação, fez o curso teórico de pilotagem e pagou as horas de voo necessárias para tirar o brevê (carta de piloto) de diversas maneiras. "O salário inteiro do meu pai não pagava sequer uma hora de voo. Fiz muita coisa para me virar. Pintei quadros e fiz artesanato com xaxim, que vendia na feira", afirmou.
A primeira vez que pilotou um helicóptero foi em dezembro de 1984, quando foi chamado para ajudar o Papai Noel a descer da aeronave. "Eu topei ir a troco de poder pilotar por alguns momentos. Assim que pus a mão nos controles, senti que era aquilo que queria para minha vida", falou.
Tirado o brevê, Hamilton começou fazendo voos panorâmicos e depois passou a realizar filmagens aéreas para cinema e publicidade. "A coisa tomou impulso quando fiz o Domingo Legal do Gugu Liberato. Em 1999 comprei meu primeiro helicóptero especial para gravações aéreas", disse.
Comandante é um dos que mais voam no país
O comandante Hamilton é um dos pilotos de helicóptero que mais voam no Brasil. Em média, segundo ele, um piloto voa 20 horas por mês. A média de voo do comandante chega a 110 horas por mês. Ele voa de cinco a seis horas diariamente, mas já voou 12 horas e 24 minutos, cobrindo uma enchente em São Paulo.
Rede de informantes ajuda Hamilton
Para saber do que está ocorrendo na cidade, o comandante Hamilton conta com uma rede de informantes. "Tenho pessoas que me passam informação em cada bairro da cidade", diz. O piloto tem uma equipe em terra que checa as informações.
(Encontrado em http://www.redebomdia.com.br/Noticias/Dia-a-dia/33945/O+voo+do+comandante+Hamilton )

Vamos conhecer um pouco mais o helicóptero e a história do Cmte Hamilton)

Um comentário:

  1. È muito importante mostrar esses exemplos de vidas que deram certo. Pessoas que conseguiram vencer os obstáculos.

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