quinta-feira, 15 de julho de 2010

ZOOFILIA COM JACARÉ ALBINO

Exposições hi-tech ensinam e
divertem nas férias de julho
Aquário gigante, videogame coletivo e museu fazem parte do roteiro


André Sartorelli, do R7

Curtir bons passeios durante as férias escolares e aprender sobre tecnologia e ciência é uma escolha bem mais divertida para as crianças e seus pais que enfrentar as filas dos cinemas ou o tumulto dos shoppings.

Quem estiver em São Paulo, tem algumas opções que custam no máximo R$ 15 e, de tão bacanas, fazem com que se esqueça – pelo menos por algumas horas – da rotina apressada e distante das plantas e animais. É o que acontece ao visitar o Aquário de São Paulo, no bairro do Ipiranga, zona sul.

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Logo no início do passeio, o visitante se depara com espécies de peixes de água doce, alguns deles habitantes do rio Tietê, obviamente em seu trecho limpo. Monitores acompanham os grupos escolares e falam sobre a importância de evitar que o lixo vá parar nas águas do rio.

Dois filhotes de jacaré albino, carinhosamente apelidados de Albi e Bino, fazem a alegria da garotada. Os animais são raros porque, geralmente, se tornam presas fáceis para os predadores por se destacarem devido à ausência de pigmentação.

O tanque dos tubarões e a área dos pinguins fazem o maior sucesso entre os mais novos. Completam a jornada a observação dos morcegos gigantes, que chegam a 2 m de envergadura, as acrobacias do tapajós - peixe-boi amazônico – e uma área com réplicas de dinossauros. Na saída, há lanchonete e uma lojinha com brinquedos e presentes diversos para levar como recordação ou agradar um amigo.

No espaço Catavento Cultural e Educacional, a criança se diverte em quatro espaços temáticos: Universo, Vida, Engenho e Sociedade. No primeiro, há noções sobre a história da astronomia, réplica do Sol, das paisagens terrestres e até um exemplar de meteorito de verdade.

Em Vida, lentes de aumento permitem observar com detalhes aranhas e escorpiões. O espaço Engenho tem brincadeiras com ilusão de ótica, e em Sociedade, monitores animados explicam o que é nanotecnologia antes de a criançada brincar em um jogo em que células cancerígenas virtuais são destruídas por meio da nanociência.

Até 26 de setembro, a Estação Ciência da USP tem parte de seu espaço ocupado pela exposição Epidemik, que faz uma retrospectiva histórica das grandes epidemias mundiais, sob o olhar e o testemunho de pessoas de várias partes do mundo. Um grande atrativo da mostra é um videogame coletivo. Até 40 pessoas ficam em um grande tabuleiro eletrônico de 165 m2 e simulam de forma colaborativa situações de crise epidêmica.

A mostra permanente da estação vale pelo menos 3 horas de visita para aproveitar brinquedos como jogo da velha 3D, maquetes que mostram o ciclo do petróleo e fontes alternativas de energia. O planetário tem sessões de 20 minutos com explicações muito didáticas sobre a formação das estrelas e o Universo, mas um novo projetor seria bem-vindo, bem como uma manutenção em alguns painéis expostos. Parte do acervo de cobras do Instituto Butantan está na Estação Ciência.

Na avenida Paulista, Emoção Art.ficial 5.0 - Autonomia Cibernética é a grande atração gratuita do Itaú Cultural. Os trabalhos criados por artistas internacionais vão de um robô que desenha o retrato das pessoas até uma rede de sensores que emite sons e reage à presença dos visitantes.

(Encontrado em http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/noticias/exposicoes-hi-tech-ensinam-e-divertem-nas-ferias-de-julho-20100705.html )

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