quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

TRIO ALBINO

Mãe pensou que haviam trocado sua filha na maternidade, mas depois teve mais dois filhos albinos



As famílias são o mais diversificadas possível, uma vez que através dos anos diferentes etnias, culturas e raças foram se misturando e se unindo para dar origem à linda diversidade que atualmente temos na humanidade. Se observarmos o rosto de cada pessoa, notaremos que possuímos traços diferentes e, apesar de ser verdade que a família se parece, igualmente é verdade que não somos exatamente iguais, a menos que estivermos falando de gêmeos idênticos.

Em uma família, são muitos os traços que podem surgir para associar seus membros como parentes; por exemplo, as semelhanças físicas, como o cabelo e a cor dos olhos, ou talvez o mais básico, mas que muitas vezes muda: a cor da pele.

Porém, às vezes a genética aplica suas leis de Mendel, e a terceira geração traz uma surpresa em relação à cor da pele. Foi isso que aconteceu com uma mulher do Recife, aqui no Brasil. Ela se chama Rosamere de Andrade e ficou em choque quando sua primeira filha, Ruth, nasceu.
Porém, às vezes a genética aplica suas leis de Mendel, e a terceira geração traz uma surpresa em relação à cor da pele. Foi isso que aconteceu com uma mulher do Recife, aqui no Brasil. Ela se chama Rosamere de Andrade e ficou em choque quando sua primeira filha, Ruth, nasceu.

Quando levaram a pequena Ruth para Rosamere, ela não conseguia acreditar que era sua filha e chegou a pensar que as enfermeiras tinham se enganado e levado a menina errada. Mas não foi isso que aconteceu. Na verdade, Ruth nasceu com albinismo, uma condição causada por uma escassa produção de melanina, a substância natural do corpo que dá cor ao cabelo, à pele e à íris dos olhos.

Rosamere e seu esposo têm seis filhos. Três são de pele morena, igual aos seus pais, e três nasceram com albinismo: Ruth, Estefani e Kauan (o mais novo).

Mas esta família brasileira mantém um cotidiano como qualquer outra, uma vez que as crianças vão ao colégio e se apoiam entre si, já que com frequência os demais estudantes se surpreendem ou ficam admirados quando veem alguém com uma pele tão branca. No entanto, o empenho contra o bullying na escola é algo que além disso continua sendo implementado e que pouco a pouco tem reduzido o número de casos, uma vez que no fim das contas todos somos iguais e devemos nos respeitar e ajudar mutuamente.



Vale destacar que quem sofre de albinismo não tem apenas a pele, o cabelo e os olhos extremamente claros, mas com frequência igualmente tem problemas na vista. Estas pessoas sofrem de sensibilidade aos raios do sol e têm mais probabilidade de desenvolver um tipo de câncer de pele chamado melanoma, por isso devem ter cuidados extras na hora de tomar sol e evitar as horas de radiação extrema.

Este contratempo pode ser transmitido de pais a filhos e se deve a uma anomalia em um dos genes quando o feto está se formando no ventre da mãe.

No entanto, em um mundo tão globalizado e avançado como o que temos, são muitos os métodos e cuidados que existem para as pessoas que sofrem de albinismo. Atualmente, por meio de um procedimento de amniocentese, já é possível determinar se a mãe dará à luz um bebê albino e assim tomar todos os cuidados necessários desde a gestação.

Nós adoramos ver como fluem o carinho, o respeito e o apoio entre esta família e como a diversidade nos tons da pele é algo tão enriquecedor para a sociedade.

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