quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

ALBINISMO NA UFMG

A Faculdade de medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) produziu uma série de programas de rádio sobre características do corpo que são causadas por alterações genéticas, endócrinas ou ambientais. 
Baixei o programa sobre albinismo e coloquei-o em meu canal do You Tube.
Mais informação circulando na net, por favor, ajudem a divulgar!



Albinismo é raro e exige cuidados ao sol

Publicado em Divulgação científica
07 de fevereiro de 2014

Programa de rádio apresenta série sobre características do corpo que são causadas por alterações genéticas, endócrinas ou ambientais
marca-scc1É comum que as pessoas notem um portador de albinismo. Suas características físicas são marcantes, visto que pele, olhos e cabelos são incolores. Porém, pouco se sabe sobre essa condição e a melhor forma de lidar com ela. Incurável e de origem congênita, o albinismo se manifesta através de um gene autossômico recessivo que precisa estar em dose dupla – tanto a mãe quanto o pai devem transmitir o gene.
“Todas as pessoas que são sadias possuem pelo menos um gene de doença autossômica recessiva alterada. Elas são sadias porque herdaram do pai ou da mãe um gene normal”, explica o professor do Departamento de Pediatria e vice-diretor do Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico (Nupad) da Faculdade de Medicina da UFMG, Marcos Aguiar. Desta forma, mesmo que o indivíduo tenha o gene recessivo que gera o albinismo, ela pode não desenvolver a condição se herdar um gene dominante saudável. “Quando acontece a coincidência do pai e da mãe possuírem esse gene recessivo alterado, existe a possibilidade de o filho herdar os dois genes e desenvolver o albinismo, mesmo que os pais sejam saudáveis”, completa Marcos Aguiar.
Foto: Reprodução
O tipo mais comum de albinismo é causado pela ausência de tirozina, enzima responsável pela produção da melanina, substância que dá cor à pele, olhos e cabelo. Essa deficiência leva o albino a ser mais suscetível à luz ultravioleta. “Os portadores de albinismo têm uma dificuldade maior de enxergar durante o dia, pois sua retina também é muito clara. Por isso, ele não se adapta tanto à luz solar”, esclarece o professor.
Além disso, a exposição prolongada ao sol pode trazer outras complicações ao albino. “É possível que aconteçam mutações relacionadas ao surgimento do câncer de pele”, ressalta Aguiar. O professor ainda comenta que, além do uso do protetor solar, o indivíduo deve priorizar vestimentas de manga comprida, chapéus e óculos escuros.
 http://www.medicina.ufmg.br/noticias/?p=38493

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