sexta-feira, 5 de abril de 2013

PAPIRO VIRTUAL 50

O primeiro livro ambientado no reino mágico de Narnia foi The Lion, The Witch and The Wardrobe (1950), segundo na minha lista de leituras das crônicas infantis escritas pelo britânico C. S. Lewis.
Imaginou o luxo de ter um clássico da literatura dedicado a você? Lucy Barfield teve essa honra. A afilhada de Lewis não apenas recebe dedicatória, mas também dá nome à personagem desencadeadora das aventuras.   
Por ocasião dos ataques aéreos nazistas a Londres, 4 crianças são evacuadas prum vasto casarão no campo, onde vive um Professor recluso. A caçula Lucy descobre passagem secreta pra outro mundo no fundo dum guarda-roupa. Desacreditada pelos irmãos, pouco a pouco eles descobrem Narnia e começam a crer na irmãzinha. A terra vive em inverno perene devido à tirania da Bruxa que tem o poder de transformar seus inimigos em pedra.
Uma profecia diz que quando os 4 tronos de Cair Paravel (achei o nome tão “indiano”.) forem ocupados, o reinado da bruxa terminará. Pra tornar o futuro ainda mais promissor, o leão Aslan está voltando pra ajudar a resgatar Narnia das mãos malvadas da Bruxa.
Se The Magician’s Nephew era parte do Gênesis transformada em livro infantil, o livro inicial das crônicas narnianas tem forte influência da Paixão de Cristo, que rende uma cena quase cruel demais pra estar num livro infantil.
Anões, seres mitológicos predominantemente gregos e animais de toda espécie estão à espera de humanos que os governem em um mundo onde a cor branca muito frequentemente é associada à maldade e à doença.
Não entendi porque The Lion, The Witch and the Wardrobe é tão badalado. Alguém me explica?

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