quarta-feira, 18 de novembro de 2015

CAÇADA MOÇAMBICANA...POR ALBINOS

Quatro detidos por “caçarem” albinos

No distrito de Massinga, o mais populoso da província de Inhambane, quatro pessoas estão a contas com as autoridades da justiça indiciados no rapto e assassinato de pessoas com problemas de albinismo.
O primeiro grupo, constituído por três indivíduos, foi neutralizado em finais de Outubro passado concretamente no dia 27.
Os três indivíduos, todos naturais de Massinga, são garimpeiros na província de Cabo Delegado onde foram convidados a juntar-se com a rede de traficantes de órgãos humanos .
A primeira missão incumbida à estes cidadãos era de encontrar ossadas de cidadãos albinos que seriam vendidos à um empresário tanzaniano por cerca de quatro milhões de meticais.
O trio saiu de Cabo Delgado com destino à Massinga para desenterrar restos mortais de um albino sepultado no ano 2011 num cemitério familiar na região de Malova.
Antes deste trabalho, os supostos criminosos procuraram um médico tradicional da região de Queme em Massinga para uma “purificacão” para  terem coragem de praticar aquele tipo de crime.
A médica tradicional pediu duzentos meticais pelo tratamento, tendo depois entregue um medicamento para o efeito. Mas tarde, exigiu que depois de conseguirem as ossadas, deviam antes de rumar a Cabo delgado voltar a passar da casa da curandeira para despedir.
Ao agir daquela forma a curandeira queria comunicar a Policia da Republica de Mocambique e, assim o fez.
Foi a partir dali que a PRM começou a encetar buscas até conseguir neutralizar os três indivíduos com ossadas de um suposto albino.
O comandante da Policia da Republica de Moçambique em Massinga, Jonas Feliciano, indicou que depois da neutralização do primeiro grupo investigações prosseguiram visando localizar os mandantes do crime.
Na semana passada foi despachada uma equipa para a província de Cabo Delgado para a localização de um dos mandantes neste caso moçambicano.
Em colaboração dom a PRM de Cabo Delgado foi possível a neutralização de um dos supostos mandantes do crime identificado por Geraldo Azarias Maunze, de quarenta anos de idade.
O suposto mandante confessa ter contactado os seus colegas garimpeiros para procurarem ossadas de um albino para “fechar um negocio com um tanzaniano”.

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