quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

TELONA QUENTE 347

 


Roberto Rillo Bíscaro

A farta safra de filmes de ficção-científica da década de 1950 embute a categoria das criaturas agigantadas como efeito colateral imprevisto da radiação. No decênio que vendia Contador Geiger de brinquedo, o público em geral não tinha noção real das devastadoras consequências pós-ataque nuclear.

Os programas governamentais de defesa pública – hoje motivo de chacota pelo absurdo – aconselhavam sobre como se proteger/esconder durante explosões atômicas, mas não falavam do depois, que se tornaria popular nos anos 80, com produções angustiantes, como a britânica Threads.

Havia, porém, informações do desastre genético-ambiental de Hiroshima/Nagasaki e, claro, a imaginação de produtores e cineastas, que conjugaram o poder/perigo nuclear, com outra grande neura dos higienistas anos 50: o pavor das doenças transmitidas pelos insetos, que também podiam destruir lavouras e eram vistos como inimigos pequeninos infiltrados em todo canto das casas e jardins gramados dos cada vez mais populosos subúrbios de classe-média estadunidense.

No decênio enamorado do DDT – ganhou até poema de louvor, em grande jornal – a linguagem de entomólogos e autoridades sanitárias - além da sempre influente mídia – ecoava aquela usada pra se referir ao “perigo” comunista ou atômico. Mais de uma vez, confluíram, inclusive.

Se você lê inglês, seria muito produtivo buscar online Looking Straight at Them! Understanding the Big Bug Movies of the 1950s, de William M. Tsutsui. O sintético artigo faz um balanço das diversas interpretações atribuídas aos filmes de insetos e aracnídeos gigantes, antes de propor que artrópodes mutantes mexem diretamente com o pavor que muitos de nós temos deles. Eu tenho; odeio! Há interpretações desses monstros como metáforas do perigo atômico (a mais comum) e de expressões de repressão da sexualidade e masturbação (WTF!?), mas Tsutsui os interpreta como usar o mote da radioatividade pra nos horripilar perante escorpiões, aranhas, formigas, louva-a-deus.

Cada qual escolha a racionalização que mais lhe convier. Os produtores certamente estavam atrás de lucro e esses filmes relacionavam-se a temas candentes e atraiam público – especialmente jovens homens – pras salas escuras e drive ins. Ou alguém acha que Roger Corman se importava com premissas metafóricas?

Vamos fazer um levantamento dalguns desses filmes? Deixei de fora os que apresentam mamíferos gigantes; a vibe aqui é aracnídeos e insetos. Também excluídas as produções onde esses animaizinhos nojentos de 6 ou 8 pernas coadjuvam ou só aparecem por instantes, senão a lista seria muito maior. Como os 50’s gostavam de botar aranha pra brigar!



Se você quiser apenas um exemplar; só pra saber do que se trata, arquivar mentalmente e seguir sua vida, o indicado é Them! (1954), primeiro e mais referenciado do sub-subgênero. Apesar de datados, os efeitos especiais são impressionantes pra época e tem uma cena ou outra, como as de dentro do formigueiro, que são até meio nojentinhas.

Produzido com grande orçamento pela Warner, O Mundo em Perigo narra a batalha humana contra uma infestação de formigas agigantadas por exposição continua à radiação atômica. O exclamativo título original refere-se à oposição entre Us (Nós) e Them (Eles/as), muito comum na cultura anglófila. Frente ao inimigo comum, as instituições se unem pra manter a ordem. Mesmo que a ciência tenha feito caca ao criar as formigas como subproduto de seus experimentos, é ela quem achará a resposta pra exterminar a praga. Em cooperação com a defesa-civil e os militares. Tudo em ordem, tudo bem anos 50; porque esses filmes revelam bastante bem a ênfase e importância das instituições organizadas: são sempre elas que restituem a ordem aos desorientados e indefesos civis/não cientistas.

Por ser arquetípico, Them! apresenta convenções usadas até hoje em filmes trash do canal Sy Fy sobre insetos mastodônticos. Há um entomólogo à mão, que apresenta info alarmante sobre as formigas, por meio de minidocumentário (imagem de arquivo = economia na produção), militarizando-as. São apresentadas como pertencentes a uma sociedade ferozmente militarizada, vivendo existências anônimas e totalmente controladas. Não estranha que estudiosos há gerações interpretem-nas como metáforas dos frios comedores de criancinhas, os comunistas! Se lembrarmos que Winston Chruchill certa vez fez tal comparação também, essa hermenêutica não fica tão maluca.

Seja lá como você o interprete, Them! ainda tem a clássica tática de não apresentar os monstros desde o início. Primeiramente, surgem mortes, ouvem-se barulhos estranhos (nesses mundos ficcionais, amiúde insetos e aracnídeos têm “voz”, numa lógica, tipo, se cresceram, então seus ruídos amplificaram-se) para deixar a plateia apreensiva. Daí, quando as horrendas formigas mutantes apareciam nas grandes telas das salas escuras cinquentistas deve ter dado muito susto e feito gente fechar os olhos. A gente até meio que ri delas, mas nossos antepassados nunca tinham visto nada igual!

O Mundo em perigo foi o filme mais rentável da Warner, em 1953, então a Universal tinha que ter o seu big bug movie também. Em 1955, saiu Tarântula, que prefiro a Them!, embora aranhas me incomodem deveras. O diretor Jack Arnold contou que esse pânico generalizado que as pernaltas causam motivou a película. O ritmo de Tarântula é mais uniforme que o das formigas, um pouco arrastado no segundo ato. O uso de um aracnídeo real agigantado e sobreposto à maior parte das cenas torna o filme mais arrepiante também.


No meio do deserto, um cientista bem-intencionado pesquisa um supernutriente pra resolver o problema da fome num planeta cada vez mais populoso. Mas, a ingestão do produto, desenvolvido a partir de isótopos radioativos, tem o perigoso efeito de desarranjar o equilíbrio hormonal. Nos animais, causa gigantismo e nos humanos, deformidade que os deixa parecidos à representação clássica do Frankenstein da década de 1930. Jeito sutil de apontar que o Dr. Hastings perigosamente brincava de Deus, como seu antepassado, Dr. Victor Frankenstein.

Um incêndio no laboratório permite que a personagem-título escape e, crescendo sempre (imagine a velocidade com que teria que cambiar seu exoesqueleto!), começa a devorar o que vê pela frente, até chegar às portas de Desert Rock. O deserto nesses filmes sci fi cinquentistas presta-se muito bem pra metáfora do desconhecido, aparentemente calmo e morto, mas que pode conter a destruição. Também eram locações grátis e abundantes na Califórnia.

Tarantula tem vídeo demonstrando a ferocidade, resistência e “crueldade” das aranhas; tem personagem feminina só pro filme não ter só bofe (veja e me explique sua função dramática, please) e cientista explicando apenas o que convém à narrativa, claro. Em nenhum caso, os doutos se perguntam sobre a questão do exoesqueleto (que aliás, jamais são encontrados) e da respiração quase à flor da pele dos artrópodes. Na Pré-História havia “libélulas” gigantes, porque havia muito mais oxigênio na atmosfera.

Mas, quem vê sci fi de horror tá lá interessado nessas questiúnculas científicas? Queremos ter medo ou aflição e Tarântula provê isso até hoje, mesmo em branco e preto. Ui, que bicho asqueroso!

Esse filme também é exemplar ancestral da simbiose retroalimentar entre cinema e a ainda infante TV, porque o roteiro foi desenvolvido a partir de um episódio da série Science Fiction Theater.

Efeméride: Clint Eastwood – cujo nome sequer consta dos créditos – aparece por uma fração de segundo, como líder da esquadrilha de napalm, que matará a peluda.


1957 foi ocupado pelos artrópodes, que ameaçaram dominar a Terra mais de uma vez.

The Black Scorpion é da Warner, mas a chancela de grande estúdio não impediu o orçamento de ser mixuruca; conta-se que menor que o de King Kong, da década de 30. Por isso, os efeitos especiais são tão risíveis, especialmente quando se mostra a cara do escorpião negro, antropomorfizada e babando! A técnica de stop motion usada pra filmá-lo andando até que funciona, mas quando aparece o close daquela cara de débil mental, só rindo mesmo. E ele faz barulho mix de ronco de dinossauro e das formigas de Them! Sons de arquivo pra economizar.

Não há menção à energia nuclear, porque a história se passa no México; Black Scorpion é coprodução com aquele país. Como em nações “atrasadas”, as superstições e as forças naturais contam mais, os escorpiões gigantes atingem a superfície graças a uma erupção vulcânica gigantesca. Conseguiram escalar a cratera pra apavorar os mexicanos, mas quando os heróis estão em perigo lá embaixo, o escorpião atacante não consegue subir o paredão.

Pra fãs de filmes B é pra lá de asssistível e divertido, porque o escorpião negro – o mais malvado – ataca até trem e a mocinha é a mesma de Tarantula. Que ela seja mexicana e fale inglês sem qualquer sotaque (porque a atriz é norte-americana e não se deu ao trabalho ou não sabia fingir um) é um dos elementos que admiradores desse tipo de produção adoramos.

Beginning Of The End (1957) finge que terá protagonismo da única personagem feminina, mas é só embuste, como o próprio filme. A experiente e durona fotógrafa perde qualquer função dramática assim que encontra o entomólogo que entende de tudo, pois daí ele assume a chefia e ela sequer fotografa os insetos gigantes, porque jamais aparece com a câmera na mão novamente.

Produzido com orçamento diminuto pela Republic Pictures, trata-se de produção que só vale a pena ver pra detectar gambiarras e incorreções. Por exemplo, a história se passa em Illinois, estado superplano, mas dá pra ver altas montanhas californianas em algumas tomadas.

O Começo do Fim, como literalmente traduzido por aqui, além do componente atômico, explicita o desconforto que pesticidas como o DDT já causavam na época. Trabalhando pro departamento de agricultura, o Dr. Ed Wainwright desenvolve superalimentos a partir de radiação. Seu colega mais próximo fica surdo-mudo como consequência, mas as autoridades - nem o sabichão Ed – cogitam estancar a pesquisa. Na verdade, o pesquisador tornado deficiente segue trabalhando! Não por muito tempo, porém... Famintos gafanhotos provam da comida gigante e começam a crescer descontroladamente (oi, H. G. Wells!), dizimando cidades e ameaçando a metropolitana Chicago.

Mesmo genérico, poderia ser bem divertido, mas mesmo pros padrões cinquentistas os efeitos especiais são defeitos. Gafanhotos são filmados sobre fotos de edifícios, então tem hora que dá pra vê-los botando as patas onde já não há mais prédio! É assim, o tempo todo: dá pra perceber direitinho que os insetos foram filmados em separado e as imagens porcamente casadas. Então, as criaturas não destroem nada.

Cada vez mais comuns os relatos de insetos resistentes aos inseticidas progressivamente mais poderosos e devastadores são ecoados quando aprendemos que, mesmo ensopados em pesticidas, os monstrengos não morrem.

Curiosidade mórbida: a produção adquiriu 200 gafanhotos machos pra filmagem. Como os bichos foram comprados no Texas, que acabara de viver infestação, as autoridades sanitárias não permitiram fêmeas pra não correrem o risco de procriação e proliferação na Califórnia. Postos em caixas, os machos não tinham o que ou quem comer e se canibalizaram até sobrar apenas uma dúzia. Mas já deu de bom tamanho pra filmar, porque mesmo que houvesse uma porrada deles, a produção não teria como filmá-los. A gente apenas é noticiado que há um exército de insetos; vemos bem poucos.

The Deadly Mantis (1957) é mistura de O Monstro do Ártico (1951) com O Monstro do Mar (1953), mas, sem a novidade dos primeiros e com orçamento de fome, o resultado chega a ser pior do que o dos gafanhotos, embora o louva-a-deus de papiê machê seja legal e quem curte trash se divertirá com os absurdos científicos e lógicos dessa ficção-científica, que, como tantos de seus congêneres, desdiz qualquer estatuto científico.

O filme começa com close de mapa mundi, focalizando ilhota próxima da região antártica, uma imagem de vulcão entrando em erupção e voz citando Isaac Newton pra dar credibili/autoridade. A lei da ação e reação. Daí, aparece um louva-a-deus preso num cubo de gelo derretendo. Não creio que Newton aprovasse essa aplicação de sua teoria, mas o mais engraçado está por vir.

Longa sequência de imagens de arquivo fala sobre a DEW Line. DEW é a abreviação de Distant Early Warning, sucessivas barreiras de radar, usados para detectar qualquer “ataque” ao povo norte-americano. Acontece que a DEW Line se estendia em direção ao Ártico e não à Antártica. Assim, o mapa mostra um local, mas a ação de The Deadly Mantis começa no polo antípoda. Como não ser fã desses filmes?

O vulcão descongela louva-a-deus gigante adormecido desde a pré-história, que, uma vez acordado, começa a devorar gente, destruir propriedade e dirigir-se ao sul, provavelmente aos trópicos, seu habitat, por preferir regiões quentes. Pena que pela falta de dinheiro pra efeitos especiais, a maioria das ações seja descrita e o pouco que vemos é sem vida, então a impressão é a de produção mais longa do que seus 78 minutos.

Por mais que a premissa de que esses filmes expressassem um medo ancestral nosso por insetos, a leitura sobre ansiedade perante a Guerra Fria é bem mais difundida, não apenas porque consagrada há décadas, mas porque é muito palpável.

Vários desses filmes B (sendo gentil com o Louva-a-Deus Mortífero pra ele não me comer!) eram curtos pelo orçamento parco, mas também porque eram exibidos em sessões duplas nos cines e drive ins repletos de adolescentes. The Deadly Mantis foi lançado junto com um noir de espionagem chamado The Girl In The Kremlin, com a trashdiva Zsa Zsa Gabor. Daí, no filme do louva-a-deus, 7 minutos falando da DEW Line e um monte de referências ao Civilian Observer Corps alimentam qualquer paranoia. O COC era uma organização nacional de voluntários civis que em seus momentos de folga trepava em telhados pra olhar o céu, sempre alerta prum ataque soviético. Vai que a DEW Line deixasse escapar alguma coisa...

Dentro do subgênero aventura, uma divisão muito popular foi a dos jungle movies, ou seja, aventuras passadas na selva. Foram dezenas de produções pra cine e TV - Tarzan sendo a mais reverenciada até hoje – influenciadas pela popularidade da literatura de Burroughs e Kipling, onde havia muito espaço imaginário pra altas fantasias supremacistas brancas camufladas.

Monster From Green Hell (1957) é bem mais jungle movie do que sci fi. A ficção-científica apenas fornece o mote: vespas são enviadas pro espaço pra testarem a resistência animal a níveis de radiação. O foguete cai na África (nessas narrativas, quase nunca há um país; tudo é “África”, como fazemos até hoje!) e os insetos agigantam-se, devorando a apavora população. Como a ciência fazia e desfazia, o cientista “culpado” pelo monstrengo, Dr. Quent Brady, viaja à África pra consertar o estrago.

A vespa-monstro é muito tosca, mesmo pra padrões de então. Mesmo assim, serviu como modelo pruma linha de brinquedos na década seguinte, que trazia insetos gigantes contra as forças armadas (e depois são os jovens e crianças de hoje os perturbados!).

Como as vespas estão escondidas num lugar remoto, é preciso longo safari pra chegar lá. Então, Monster From Green Hell utiliza um monte de imagens de arquivo de animais e situações típicas de filmes de selva, inclusive com os negros carregando tudo sem camisa, ao passo que os brancos estão vestidos, levando só as armas. E fumando, feito chaminés; onde arrumaram tanto cigarro no meio do mato? Era outro mundo: tiozinho desfalece de fadiga, acorda numa barraca de acampamento e a primeira coisa que acontece, quando desperta é lhe oferecerem um cigarro!

E vocês apostam quanto que morre muito mais negro do que branco e que as situações de covardia estão reservadas aos primeiros? Os afros que enfrentam a pífia batalha final com a vespa são os ocidentalizados, sabe os famigerados pretos d’alma branca? Mas, tem gente que acha que isso não é importante...Então, tá!

Se ainda houver algum fã do DALLAS original: o Dr. Brady é ninguém menos que o patriarca da família Ewing, Jock. Jim Davis foi muito mais popular na TV do que no cinema, veículo onde teve a carreira implodida pelo fiasco de bilheteria de Encontro no Inverno (1948), cujo roteiro era uma bomba e estrelava uma Bette Davis já envelhecida pros padrões de estrela. Mas, quem levou a culpa foi ele por não ser ninguém ainda.

Se filmes independentes norte-americanos tinham orçamento mendigo, o que pensar de seus similares produzidos na ainda dilapidada Grã-Bretanha, de 1957? The Strange World of Planet X tem premissa bem legal e que hoje poderia ser chamada de mashup, porque sobrepõe insetos gigantes com disco-voador pousando pra nos ajudar. Além de uma alteração de ponto de vista: o estranho mundo no tal planeta X é o nosso, aos olhos do benigno ET que visita a Inglaterra pra salvar o mundo. Ele é tão Klaatu, de O Dia Em Que a Terra Parou...


Um cientista maluco pesquisa sobre campos magnéticos e nem se importa quando a ionosfera é afetada, fazendo com que os insetos da floresta se agigantem. Claro que se o filme fosse pelo menos meio legal, não perguntaríamos, porque os domésticos não sofreram mutação. Pena que os curtos 70 minutos parecem 120, porque a maior parte é falação, tagarelice, por falta de verba. Apenas uns 4 minutos finais são excitantes e ainda assim se você gosta de sentir aflição com insetos reais sendo filmados bem de perto (ugh!).

Não estranhe a presença do ianque Forrest Tucker encabeçando o elenco. Frequentemente as produções sci fi da época apresentavam um cientista da ex-colônia, então já no domínio completo da tecnologia e ciência: dava mais “veracidade”. Além de questões práticas como atrair público ou mesmo porque vários realizadores dos EUA filmaram na Inglaterra pra aproveitar os subsídios governamentais.

No ano seguinte a The Beginning Of The End, seu diretor, Bert I. Gordon, voltou raspando o tacho da moda dos filmes de insetos gigantes. No mesmo ano em que A Mosca fazia sucesso (1958), Gordon saiu-se com Earth vs. The Spider, ou, simplesmente, The Spider, como foi marketado pra ressoar com The Fly. O roteiro é tão derivativo que nem se preocupa em explicar porque a aranha se agigantou. Ela vive dentro duma caverna, e pronto. Pensam que ela morre por overdose de DDT, mas um grupo de rock’n’roll a tira de seu torpor e ela aterroriza uma cidadezinha no meio do nada. Não tem nada de “the Earth” nessa trama. Detratores da ainda novidade rock, à época, diziam que o ritmo despertava o demônio dormente em cada um. Pois é o que ocorre. Só não compare a proporção do tamanho do monstrengo barulhento, quando está andando à solta e quando está pendurada na escola e nem repare como tem vez que a aranha é negra e outras bem mais clara. Ou compare só pra rir.

Com elenco de “adolescentes” velhos o bastante pra estarem já formados da universidade e trabalhando, Earth vs. The Spider nada acrescenta à já moribunda voga dos artrópodes gigantes, mas pelo menos dessa vez, Gordon mira melhor as patas do bichão andando sobre fotos. É efeito especial de garagem, tosco mesmo pros padrões cinquentistas, mas um bocadinho melhor e mais ágil do que o dos gafanhotos.

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